Sempre me considerei uma pessoa de “alma internacional”. Não me pergunte por quê, mas tudo que fosse estrangeiro sempre me atraiu. Não que eu não valorize o que é nacional, mas o internacional sempre me fascinou de uma forma que eu nunca pude resistir. Sempre fui viciada antes mesmo de experimentar. A complexidade que envolve as culturas, as diferentes formas de cumprimentar, de negociar, etc.
Assim, depois de uma tentativa fracassada em passar no vestibular de Direito, conheci o curso de Relações Internacionais. Foi paixão à primeira vista. Se naquela época você me perguntasse para que servia o curso de RI, eu não saberia explicar. O que me motivava era a possibilidade de entender um pouco mais daquele mundo que tanto me encantava. Não foi uma escolha racional. Foi totalmente passional. O fato é que tinha tudo para dar errado. Apesar de ser fluente em dois idiomas, nunca tive a oportunidade de viajar para o exterior. Todo o meu conhecimento era meramente teórico. Assim, me apegava à minha carteira de estudante internacional (meu amuleto, durante os 4 anos de curso, e motivo de piada dos meus colegas), que não me deixava esquecer que um dia – não sabia como ou quando – eu iria usar aquela carteira e iria morar no exterior.
Isso de fato aconteceu, mas não com aquela carteira, e sim com a quinta (rsss). Fui morar na Espanha, em Madri. Me julgava absurdamente preparada. Todos os riscos e dificuldades de adaptação, choque cultural, foram meticulosamente estudados. Na verdade, eu ansiava pelas dificuldades. E elas vieram. Foi divertido superá-las.
Primeiro desafio: Encontrar as minhas bagagens no aeroporto internacional de Barajas. Minha “fluência” no espanhol não permitiu entender absolutamente nada do sotaque espanhol.
Segundo desafio (mas poderia ser continuação do primeiro, visto que aconteceu 1 hora após o episódio das bagagens): Pegar um taxi e ir para o alojamento. O taxista, muito simpático, sai do carro, me cumprimenta, abre a porta e a mala do carro. Eu sorrio e espero que ele coloque as minhas malas no carro. Espero… Espero…. Espero… até que ele se irrita e diz algo que eu não consigo entender. Eu sorrio, aponto para as minhas malas e sinalizo para que elas sejam colocadas na mala. Ele, “amavelmente”, responde algo parecido com “Coloque você! Você não me paga para carregar suas malas e eu não quero ter um problema na coluna!!”.
Essa foi a primeira das inúmeras situações relacionadas a diferença cultural em que me meti! Morei durante 1 mês com uma senhora, Dona Paca, que se irritou porque eu tomava banho demais (me esforçava para tomar 2 banhos por dia, em pleno inverno!!) e porque trocava a roupa de cama e toalha de banho toda semana. Também já fui expulsa de bares e restaurantes, por que já estava na hora deles fecharem. Ja fui escoltada por um segurança até a saída de uma loja, tive que fugir de um monte de skin heads, doidos para extravasarem sua frustações em estrangeiras como eu e estava lá, durante os atentados terroristas (quando qualquer estrangeiro era visto com desconfiança). Superei todos esses desafios com grande naturalidade. E por isso digo, para mim não foi tão difícil assim. Foi esperado, gostoso e até mesmo científico.
Difícil mesmo foi morar no Rio de Janeiro. Parece ironia. Uma “internacionalista”com dificuldades para se adaptar ao Rio de Janeiro, dentro do mesmo país!! Sim tive dificuldades. E acredito que isso tenha ocorrido justamente pelo fato de eu não ter planejado e analisado as situações como fiz com Madri. Na realidade, acho que substimei o Rio de Janeiro. A essa altura da minha vida, por já ter morado fora e viajado para alguns países, nunca achei que isso seria um problema. Nem pensei nisso. Na realidade, pensei que seria fácil, afinal, estou no Brasil!!
Primeiro dia, na padaria, vou comprar pão e peço 6 cacetinhos. Silêncio total. Várias pessoas me olham, e eu, inocentemente, repito o pedido: “6 cacetinhos, por favor”. Espanto na padaria!! Até que uma boa alma resolve traduzir o meu pedido: “Ela deseja 6 pães franceses, senhor”.
Ok, penso eu, isso foi uma bobagem. Não se deixe impressionar, Paloma. Então começo a trabalhar e a conhecer meus colegas, que acham lindo (ou engraçado??) meu sotaque. Como boa baiana, não tenho dificuldades em me entrosar. No início sou um pouco reservada, mas quando me identifico com as pessoas, deixo de lado a informalidade, me empolgo e começo a conversar e brincar, como se estivesse em Salvador. Para minha surpresa, ninguém ri das minhas piadas, ninguém entende as minhas frases de duplo sentido e, o pior, entendem errado e se espantam!! Que vergonha!!
Descoberta: Nós, baianos e cariocas, não falamos a mesma lingua. Não estou falando do portugês, enquanto idioma, mas enquanto ferramenta de comunicação.
Assim, estou tendo que reaprender a me comunicar. Tenho que me lembrar todos os dias que não estou em Salvador e que (para piorar a minha situação) na empresa onde trabalho existem pessoas de outros Estados. Tenho que me policiar e encontrar o elo comum. O Português limpo. Mas é óbvio que isso não acontece tão rápido! Ainda dou muitas mancadas. Por isso, como paliativo, e tirando sarro da minha própria cara e da situação em que me meti, ao regressar da minha última viagem de Salvador trouxe na bolsa um exemplar do Dicionário Baianês. Cheguei no trabalho e fui logo mostrando para todo mundo e dizendo “é para quando vocês não me entenderem”. A maioria achou graça. Não tenho a pretensão de que ele sirva de tradutor fidedigno dos meus foras, mas pelo menos, como diz aquele ditado, “perco o amigo, mas não perco a piada”. Deixo a minha mensagem subiliminar: Somos diferentes, temos culturas diferentes e, portanto, nos expressamos de formas diferentes.
Em uma cidade cosmopolita como o Rio, acredito que eu não seja a única pessoa que enfrenta ou enfrentou esse tipo de situação (pelo menos assim eu espero – fervorosamente). Em tempos de globalização, conquistas de novos mercados, quando as empresas investem muito em cursos e táticas de negociação internacional, acho que negligenciamos o local, a nossa casa e país. Isso explica, em alguns casos, porque alguns empresários, ao investirem em outras cidades, não alcançam o resultado esperado (mas essa é uma outra história…).
Da minha parte, apesar do meu “fascínio”, “paixão” pelo exterior, admito: vou começar a olhar mais para o meu próprio umbigo, começando pelos cariocas e pela cidade do Rio de Janeiro. Lugar que eu aprendi a gostar e que posso chamar de lar. Quem sabe assim, nesse processo de auto-conhecimento, minha comunicação se torna mais eficaz.
Comentário por Cassia Paim — 26.4.09 @ 20:27
Paloma
ADOREI seu artigo!!!!!!!!
Não tive a experiência de morar em outros lugares, mas sou filha de um gaúcho com uma pernambucana, então imagine só as diferenças de vocábulos, costumes e comportamentos.
Na minha infância meus colegas de colégio me perguntavam se eu era mesmo carioca, pois eu fazia uma mistura daquelas. Todos riam de mim!!!!!!!!
Hoje, adoro quando tenho a oportunidade de conhecer um pouquinho da cultura de cada região. Isso é maravilhoso.
Parabéns e Sucesso.
Beijocas
omentário por Liliana Castro — 27.4.09 @ 8:58
Paloma,
Adorei as suas crônicas e me identifiquei com ambas, com a primeira, porque acho fascinante o “internacional” principalmente as diferenças culturais, tanto é que depois de três faculdades me apaixonei por RI e meu olhar de internacionalista é totalmente antropológico… com relação à segunda crônica, como sou mãe, sei exatamente o que é “padecer no paraíso”, por isso parei na primeira viagem, rsrsrs. Para mim, tá de bom tamanho e me sobra um pouco mais de tempo para fazer todo o “resto”, já que depois dos filhos, tudo o que vier é “resto”, rsrsrs. Aguardo ansiosamente pelas próximas crônicas!!!!! beijo
omentário por José Ayres Júnior — 22.4.09 @ 14:26
Paloma,
Como já comentado pelos leitores vorazes de seu artigo, em diversas situações, nós podemos nos sentir “estrangeiros” em nosso próprio país de dimensão continental. Nesta miscelânea cultural, os regionalismos muitas vezes criam situações divertidas e constrangedoras. Lembro uma vez, em sala de aula, uma colega comentou com um professor paulista sobre uma construção irregular e designou para espanto daquele, a expressão baiana “cacete armado”.
Sucesso!
Comentário por Gabriella Campos — 23.4.09 @ 20:16
Paloma,
Belo texto. Identifiquei-me bastante com ele! Passei pelas mesmas situacoes aqui em Brasilia. Vamos nos adaptando e aprendendo a chamar esses “novos” lugares de lar.
Um beijao
Comentário por Lissa — 25.4.09 @ 23:13
Pá
Ótimos textos!!!
Vive o mesmo dilema ao pedir pão frânces em minhas férias no SUL e ser olhada como E.T. qdo o comum lá ao contrário do Rio era pedir Cacetinhos!!!
Estas diferenças culturais também muito me instigam, me fazem curiosaaaa… Cada coisa que aprendo, adoroooo!!!
Conviver com vc no trab e com seu popular baianês tem sido também um aprendizado!
Qto ao texto padecer no paraíso (lih os dois agora!), literalmente sei o que é realmente padecer no paraíso… Dps de três aninhos do Pedro qdo pensei q iria voltar a dormir, Enzo chegou… mais como vc mesmo constatou… o sorriso, as palavras, as descobertas, o carinho… e até o sonoro e insistente Manhêêê… valem a pena e nos fazem esquecer qqer dificuldade, dor, cansaço… nos tornamos inexplicavelmente MÃES!
Bjo grande da amiga Lissa
=)
Comentário por Chico – ex FJA — 21.4.09 @ 7:13
Paloma,
Adorei o texto e espero ler muitos outros por aqui.
As diferenças são incríveis e já vivi muitas delas (desde o fato de ter nascido em um local e ter passado boa parte da infância “perambulando” esse Brazilzão de meu Deus devido ao trabalho de meu pai.
Conheço e adoro descobrir diferenças porque, assim como você, acredito que elas são o que nos particularizam e propagam nossa cultura.
Beijos
Comentário por Fernanda Mayoral — 22.4.09 @ 12:17
Adorei o texto, Loma. De fácil leitura e entendimento.
Acredito que todos já passamos por uma experiência assim, fora ou dentro do Estado e ou País. Claro que quando estamos fora do nosso estado, longe da família e amigos esta diferença é mais gritante e desafiadora. Mas ela também existe, mesmo sem precisarmos viajar. Basta ver a diferença cultural nas classes sociais, com suas diferentes tribos.
Vale também seguir a dica de enviar para jornais.
Parabéns!
Sucesso!
Comentário por Hernani Pedroso Santos — 20.4.09 @ 8:50
Palominha, realmente Deus sabe o que faz….imagine que você poderia estar hoje defendendo uma causa, perante um juiz, onde o processo a qual defende nem você acreditaria – kkkk – Todos nós ficaríamos sem ler esse artigo, escrito de uma forma tão simples mais altamente completo, por nos repassar, de uma forma objetiva, as dificuldades encontradas no nosso dia dia, decorrente das mais variadas culturas existentes no Brasil. Parabéns de verdade!!!
omentário por Camila Godinho — 20.4.09 @ 16:11
São tantas as diferenças com as quais nos deparamos durante as nossas vidas…
Depois de vivenciar algumas destas diferenças ao redor do mundo e no nosso próprio país, estou podendo viver momentos peculiares com meu filho.
Recentemente, em um almoço, ele ouviu cantigas de diferentes partes do mundo e na semana passada, frente à uma crise de asma, recebi sugestões desde chás, terapias homeopatas, alopatas até dar um cágado para ele cuidar.
As diferenças, como você mesmo disse, sempre farão parte da nossa vida. O desafio de superá-las é fascinante e através deste processo aprendemos, compreendemos e acumulamos estórias para compartilhar!
Comentário por neide — 20.4.09 @ 8:16
loma,mandepara um jornal pois este artigo deve ser lido por todos,principalmente empresários.voce esqueceu de dizer o que fez em madri: mestrado em politicas internacionais.bjos
Comentário por Ana Paula Matos — 20.4.09 @ 7:32
Palominha, fui lendo o seu text e me envolvendo no sentimento da Saudade. De Você e Elminho, do Rio e principalmente dessas situações inusitadas mas maravilhosas! Aguardo novo texto desejando muita inspiração e criatividade…Beijinhos
Comentário por Mônica Mayoral — 19.4.09 @ 18:45
Quando morei em Sampa me senti realmente assim…. Nem parecia que estava no Brasil. À medida que fui conhecendo a forma de pensar e os costumes dos paulistas, comecei a aprender a conviver com eles sem me sentir uma “agulha fora do palheiro”. Lá, convivi com paraenses, paulistas, cariocas, gauchos, sul matogrossenses, cada um com seus costumes e vocabulários, sempre respeitando uns aos outros. Em cada canto do Brasil, sempre vai existir um pouquinho da cultura de cada região e isso é fantástico. ADOREI seu artigo. Definiu exatamente meu sentimento quando saí da “barra da saia de minha mãe” e fui ganhar o mundo. PARABÉNS!!
Comentário por Bárbarar Weyll — 19.4.09 @ 12:06
gostei muito do artigo!! Não tive experiência de morar em outros lugares, mas das viagens que fiz pelo Brasil, é nítida a diferença cultural entre as cidades. A diferença de expressão, de costumes, etc., muito diferente de nós baianos. Parabéns!!!!!!!!!! bjs
Comentário por Francico Miguel — 19.4.09 @ 12:15
Oi Paloma! Li seu artigo e achei bem interessante. abç. Miguel.
Comentário por Marcelo Macedo — 19.4.09 @ 10:22
Palomita, Gostei muito do seu texto.
Realmente deve ser muito complicado estas diferenças culturais dentro do próprio Pais.
Mas sempre é bom ver como voce estar enxergando isso como um grande desafio e um novo aprendizado.
Bjs
Comentário por Lineu Fachin Leonardo — 17.4.09 @ 21:56
É Paloma, você descreveu bem o que eu também passei(o) aqui no Rio e essa estranha fascinação pelo que é “internacional”. Difícil de explicar mesmo…
Quanta diferença encontramos, né?
Tô esperando o próximo texto.
Beijos.
Comentário por Maria Izabel dos Santos Nogueira — 17.4.09 @ 8:48
Para inicio de conversa, não sabia que vc estava no Rio de Janeiro! Estou “passada”! A mesma angústia que vc passou ou ainda passa por ai, eu sofri assim que cheguei em Natal. Imagine que é uma cidade do Nordeste, praiana e que o mínimo que você espera é hospitalidade. Lêdo engano!!!! Primeiro fui malhada (mangada), pelo chiado, depois pelo pão francês (cacetinho), não conseguia falar com ninguém direito, por que ninguém me dava atenção. Tive sérios problemas de saúde, como: piolho, seborréa, espinhas que pareciam furuncúlo, fora as infecções intestinais e uma cirurgia de vesícula. Pois bem, acho que agora venci todos eles. Fiz faculdade e agora trabalho como enfermeira, lido com gente todo dia e pasme, todos precisam de mim! VENCI!!!!
Um forte abraço no coração AMIGA!!!!
Bjs
Comentário por Aidil santÁna Vitoria Regis — 29.4.09 @ 19:28 |Editar
Paloma, gostei dos artigos e ri bastantante dos fatos pitorescos.
omentário por Andreza Portela — 9.5.09 @ 9:46 |Editar
Adorei os seus artigos Paloma, muito bem escritos. De fato, se adaptar ao que é diferente não é tarefa fácil e é uma experiência única para o crescimento pessoal.
Gostei de te ver como escritora, muito sucesso e espero os próximos artigos.
“Saludos mi amiga, besitos”.
Comentário por Leonel Oliveira — 9.5.09 @ 12:26 |Editar
Oi Paloma! Muito bom a sua crônica. Me identifiquei bastante, sou filho de um cearense com uma potiguar e apesar dos estados serem vizinhos geograficamente apresentam muitas diferenças no vocabulários. Sem falar quando converso com os meus primos baianos. hehehe
No ano passado tive oportunidade de conhecer várias cidades do Brasil por todas as regiões, alem de ter dado um tour pela Europa. As diferenças culturais são imensas e, também, me fascinaram. Apesar dos problemas sempre encontramos uma alma boa para nos ajudar. Dessa forma tento ser essa alma boa para aquele que não conhecem bem Fortaleza ou o Estado do Ceará.
Por sinal, vc já conhece os novos “pontos turísticos” de Fortaleza? A casa do assalto do Banco Central é um deles, hehehe.
Prazer em conhece-la virtualmente.
Beijos de um cearense!
Paloma, tudo bem?
Não sei se lembrarás de mim. Sou o paraense que amigo de Moniquinha e Marcelão.
Estivemos juntos em Salvador em fevereiro. Aproveitando, muito grato pela atenção de vocês.
Mas, quero falar do seu artigo.
Ao lê-lo, vi a nossa história aqui na cidade mais cosmopolita do Brasil, São Paulo.
Acho que o que passastes na Cidade Maravilhosa é o tormento de todos que vem do Norte e Nordeste para as chamadas Megalópolis brasileiras. Acho que é ainda pior, para quem vem do Norte, pois eles acham que a nossa cultura não representa nada para o País, ante a tecnologia e a riqueza da “Terra da Garoa”.
Porém, apesar de todo o choque cultural, há um lado bom. Eles (Paulistas) aprenderam que das coisas mais simples da vida, surgem momentos únicos.
Tanto é verdade, que eu nesta troca cultural, fiz com que eles tomassem conhecimento da cultura paraense, seja quanto a música, alimentação, costumes, arquitetura etc.
Portanto, parabéns pelo artigo, pois vi na sua experiência a minha experiência.
Abraços.
Marcelo Arrifano
marrifano@uol.com.br
“Bah guria”, finalmente venho ler o seu famoso Blog.
Acho que escolheram a pessoa certa para administrar um site de expatriados; está muito bem escrito..
Também me identifico com diferenças culturais e me sinto privilegiada em estar na área mais rica (culturalmente falando)de nossa empresa.
Ainda não consegui mudar meu sotaque, mas dá pra falar uns “oxe” de vez em quando, ou “prorroga” ao invés de prorrogação.
Ou ainda, escutar uma rádio da Bahia, onde a tia do marido de uma amiga tem um programa….guriaaa tu es muito divertida
Uma manezinha de Floripa
Paloma,
Você tem muita razão quando fala em choque cultural.
Como não perco meu sotaque tipicamente "papa-chibé", vou levando.
Mas, quando falei em uma reunião a expressão: "ISSO É PAIdÉGUA", só me lembrei de você (blog), pois todos me olharam e começaram a ri….rsrsrsrsrs (ainda bem que foi somente uma reunião de amigos).
Grande abraço.
Marcelo Arrifano
marcelo.arrifano@irfmatarazzo.com.br
Oi Marcelo, é sempre bom ver vc por aqui.
Abraços