Às vezes olhamos para as coisas erradas

Esses dias me ensinou que não podemos deixar de falar de amor. Nas suas mais diversas formas. Porque tá mais do que claro que errado é aquele que pensa que só existe uma forma de amar.

Hoje é o dia dela, a típica irmã mais velha perfeita, estudiosa (daquelas que ficava horas com a bunda grudada numa cadeira estudando). Ela fazia tudo o que eu não conseguia com uma facilidade… E olha que eu tentava. Mas isso não era um peso para mim, contudo eu a olhava admirada…

E ela era braba!! Ah! Como era braba! Na verdade ainda é, só que controlada. Era diíicil chegar perto dela e pedir um favor, uma coisa emprestada. Parecia que não tínhamos nada em comum, mas acho que eu procurava pelas coisas erradas.

Até que um belo dia, ela veio como um furacão e voou em cima de uma menina mais velha que me maltratava. Partiu pra cima, no tapa. E quando acabou, olhou para mim e não disse uma palavra. A menina nunca mais ousou fazer nada.

Eu devia ter uns 9 anos e ali entendi que poderíamos não ser grudadas, que poderíamos não compartilhar os maiores segredos ou medos, mas quando o bicho pegava…., era com você que eu contava. Nenhuma palavra era necessária e ainda que de longe, sem eu perceber, você sempre me olhava.

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