Hoje, depois de muito tempo, eu saí do trabalho com uma dor de cabeça absurda! Acho que a última vez que isso tinha acontecido foi há 1 ano ou mais. Todavia, entretanto e contudo, dessa vez foi diferente. Apesar do dia ter sido bem “punk”, a dor de cabeça não foi motivada por stress, indignação, irritação ou sei lá o quê. Acho que ela foi causada pela sobrecarga dos meus neurônios. Calma. Não riam antes da hora ou, pior, achem que no meu trabalho eu não penso! Deixem-me explicar. Estou numa fase bem interessante da minha vida, onde posso analisar certos fatos de uma forma quase que científica. Certamente é um privilégio. Faz com que você enxergue as coisas de uma perspectiva diferente e tire de todos os problemas um aprendizado que suplanta o problema em si. Isso gera um amadurecimento e uma bagagem que espero utilizar quando sair do meu período sabático.
Bem, voltando à causa da minha dor de cabeça. Como todo trabalho, nem sempre você desenvolve as suas atividades na C.N.T.P . Em vez de ficar insatisfeita ou indignada, isso me instiga a ir fundo nas questões, pensar em todos os cenários possíveis, impactos, antes de levar a coisa a diante. Se eu parar para pensar nas minhas atribuições funcionais, isso é muito mais do que minha obrigação. Mas como eu disse, estou trabalhando fora da C.N.T.P e preciso me precaver. Mas quer saber? Pela primeira vez em minha vida, estou amando! Não posso negar que o ambiente de trabalho influencia bastante. O mundo está caindo e conseguimos manter o bom humor. Minha amiga de Floripa, para relaxar e conseguir pensar melhor em uma solução para um caso super complicado que envolve altos cálculos, pede para eu colocar uma música da Banda Calypso. Nesse momento, sou obrigada a cair na gargalhada! Nada contra Calypso. Mas é que várias músicas dessa banda embalaram situações tragico-cômicas que passamos juntas, ali mesmo. Fatos que realmente não posso contar aqui. Além disso, percebemos que quando estamos estressadas, apelamos para músicas que gostamos mas nunca admitiríamos com facilidade: Victor &Léo, Calypso, Daniel, Leandro, Zezé de Camargo e Luciano, Alexandre Pires, etc. Se você me perguntar qual a minha banda ou cantor preferido, provavelmente a minha primeira, segunda e terceira opções serão bem diferentes. Outro ponto bem interessante é a auto-motivação. Quando a equipe, ou no meu caso “a dupla”, consegue tirar uma motivação de onde não existe, tudo fica mais leve. Um ajuda o outro, busca-se alternativas, aprofunda-se no conhecimento, enfim, uma verdadeira cachaça!!!
Uma outra colega do trabalho, que também está trabalhando fora da C.N.T.P., vendo a movimentação e o meu estado de ânimo, veio perguntar como eu consigo manter o bom-humor com tanto pepino para resolver. Eu parei, pensei, pensei e comecei a rir! Simplesmente eu percebi que eu não podia dizer a ela como eu consigo fazer isso. Foi um processo tão particular e lento, que ela provavelmente não acharia graça nenhuma. Além disso, tenho que confessar: Ainda não consigo manter o bom humor 100% das vezes. Digamos que chega a 80. Pô, também sou humana!
Ponto alto do dia. Minha chefe também precisou extravasar. Então ela enviou um e-mail com uma charge que literalmente nos ilustrava. Ilário! Mais uma vez, chorei de tanto rir.
Engraçado como a gente se apega a umas coisas estranhas em determinadas situações de estresse… mas são coisas realmente reconfortantes e sigilosas porque às vezes pode nos embaraçar…rsrs.
Bjos,
Mônica.