Porque a “mudança do mundo” na realidade começa com a nossa mudança. Revendo os nossos atos e pensamentos. E isso não é papo de auto ajuda. É a realidade. Não dá para desejar “a paz mundial” quando existe uma guerra dentro do nosso peito.
Todos os dias eu reflito sobre minhas ações. De algumas, eu não me orgulho. “Eu poderia ter agido de forma diferente”, “eu poderia ter falado com mais delicadeza e de forma mais assertiva”, “Eu não deveria ter perdido a paciência”. Mas permito ser gentil comigo mesma a ponto de me questionar “Como posso fazer diferente amanhã?”
Não se engane, é um esforço diário. A mudança não vem rápida, do dia para a noite, como um passe de mágica. São altos e baixos, tentativas e erros em uma montanha russa de emoções. Porque #mudar da trabalho. Dói. Requer muita #coragem para encarar aquilo que escondemos embaixo do tapete e não admitimos para ninguém, nem a nós mesmos.
E não adianta querer mudar o OUTRO. Culpar o OUTRO. Desejar que o OUTRO pense diferente. Que o OUTRO fale diferente. Porque sobre isso não temos controle nenhum. Aprendi, depois de décadas para ser honesta, que a única coisa da qual eu tenho o controle é sobre como EU me sinto e sobre como EU reajo diante dos fatos a que sou exposta. E somente isso eu posso mudar.
E quando essa chave começa a virar (isso mesmo, começar porque é um processo constante), acontece a mágica. Nosso mundo fica mais leve e descobrimos como pequenas ações fazem uma grande diferença no nosso entorno.
Eu acho que essa é a verdadeira revolução.